O vinho nas ruínas de Pompeia
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- Categoria: a história do vinho
Em 24 de agosto de 79 d.C., a cidade de Pompeia era destruída, por uma erução do Vesúvio. Mas o que o vinho tem a ver com isso? Evidências arqueológicas demonstram a importância do vinho para a antiga cidade de Pompeia, e seus arredores...
Em relação ao consumo, a população consumia tanto o vinho local, como consumia, também, vinho importado de outras regiões. E como arqueólogos chegam a essa conclusão? Pelo tipo de ânforas encontradas, entre as ruínas, e pela inscrição contida nelas.
Em relação ao cultivo, a impressão que as raízes das videiras deixaram, nos solos, leva à conclusão que as vinhas eram cultivadas no meio de outras árvores, como pessegueiros, figueiras, oliveiras e amendoeiras. Pompeia era particularmente fértil e ideal para o cultivo da vinha, devido ao seu solo vulcânico, e ao clima do sul da Itália. Muitas das uvas cultivadas lá, inclusive, não foram encontradas em nenhum outro lugar da península italiana.
Já em relação à produção, foram encontrados, entre as ruínas, artefatos como grandes prensas para as uvas e instalações para o armazenamento de dezenas de litros de vinho. E a produção de vinho era uma atividade de cunho profissional, não limitada somente ao consumo próprio das famílias. É possível localizar, nos sítios arqueológicos, ambientes para cultivo, produção e alimentação, mas não se encontram ambientes similares a quartos de dormir. Isso, na opinião dos especialistas, sinaliza que ali funcionava, naqueles tempos, uma espécie de empresa.
É ou não é surpreendente pesquisar e saber mais sobre o vinho?
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